São João Maria Vianney
04 de Agosto de 2024Conhecido e amado como o Cura D´Árs, um povoado francês ao norte de Lião, onde exerceu o seu ministério sacerdotal, João Maria Vianney (1786-1859) é um daqueles homens aos quais de aplicam as palavras de
São Paulo: “Deus escolheu os mais insignificantes para confundir os grandes”. Este camponês de mente rude tinha passado pela tempestade revolucionária e pela exaltada epopéia napoleônica sem sequer perceber. Ou melhor, teve de se esconder por haver desertado do exército napoleônico. No seminário lhe foi mais difícil acompanhar os seus colegas de estudos pela confusão mental que fazia diante de uma simples página de filosofia ou de teologia, pelo que os seus mestres, desanimados, deixaram até de interrogálo. É uma lástima, disse um deles ao Vigário Geral, porque é um modelo de piedade. “Um modelo de piedade? – exclamou este. – Então eu o promovo e a graça de Deus fará o resto. Deram-lhe as ordens sagradas, mas sem a autorição para atender confissões, pois julgavam-no incapaz de guiar as consciências. Quem poderia imaginar que João Vianney se tornaria um dos mais famosos confessores que a história da Igreja conhece?
João Maria Vianney foi para Ars como vigário capelão, quando Ars tinha apenas duzentos e trinta habitantes, que viviam em casas com tetos de palha. Os únicos centros de divertimento eram quatro hospedarias com bastante movimentação, contra os quais o jovem cura começou a trovejar do seu púlpito. Tanta severidade poderia afastar aquela gente. Ao contrário, dez anos depois, Ars estava completamente transformada.
São João Maria Vianney, rogai por nós!