O Estudo da Palavra de Deus é fonte de vida, graça e conhecimento. Portanto, por que não adotar esse hábito em seu dia a dia?
Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus! Mt 4,4! Então, como você tem alimentado a sua alma? Jesus nos mostra, diariamente, que “Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte jorrando para a vida eterna.” (Jo 4, 13-14)
E você está matando sua sede com a Palavra de Deus ou com as coisas deste mundo?
O verdadeiro alimento, descanso e refresco para a nossa alma vem de Jesus. Portanto, o estudo, meditação e vivência da Palavra é capaz de nos mostrar claramente isso.
O que é a Bíblia?
Autoridade de fé e prática de vida, assim um cristão pode descrever a Bíblia. A Palavra de Deus, dividida em Antigo e Novo Testamento, nos mostra cenários e personagens diversos que nos ensinam e nos fazem refletir sobre a graça de Deus e sua misericórdia. Um livro escrito por diferentes autores, inspirados pelo Espírito de Deus.
Você pode entender melhor sobre o que é a Bíblia e como lê-la, clicando aqui.
Fontes inesgotáveis de reflexão no estudo da Palavra de Deus
Dedicar-se ao estudo da Palavra é, juntamente com a oração, uma disciplina espiritual de muita importância. Deus fala conosco pela Bíblia, nos revelando Sua Pessoa e Sua Vontade.
Quando chamados em santa vocação, a Palavra se torna uma fonte inesgotável de sabedoria, reflexão, retidão e vida eterna. Além disso, é por meio dessas fontes inesgotáveis que somos transformados, quando recebidas por uma pessoa que reza, fazendo-as brotar no próprio coração.
O estudo da Palavra pode ser comparado com um relacionamento amoroso. Quando entramos em um relacionamento, passamos a dar a importância necessária e exclusiva àquela pessoa. Assim, como cristãos, também devemos dar o melhor tempo para Deus.
A Palavra de Deus inspira bons propósitos
O Papa Francisco ensina que “a tradição cristã é rica em experiências e reflexões sobre a oração com a Sagrada Escritura”, e citou o método da “lectio divina”, nascido num ambiente monástico, mas hoje praticado por cristãos no mundo inteiro.
Trata-se, primeiramente, de ler a passagem bíblica com atenção, com “obediência” ao texto, a fim de compreender o que significa em si mesmo.
Posteriormente, entra-se em diálogo com a Escritura, para que aquelas palavras se tornem um motivo de meditação e oração: permanecendo fiel ao texto, começo a perguntar-me o que ele “diz a mim”. Esse é um passo delicado: não devemos resvalar para interpretações subjetivas, mas devemos fazer parte do caminho vivo da Tradição, que une cada um de nós à Sagrada Escritura.
O último passo da lectio divina é a contemplação. Aqui as palavras e os pensamentos dão lugar ao amor, como entre os noivos que por vezes se olham em silêncio. O texto bíblico permanece, mas como um espelho, como um ícone a ser contemplado. E assim há o diálogo.
Pela oração, a Palavra de Deus vem habitar em nós e nós habitamos nela. A Palavra inspira bons propósitos e apoia a ação; dá-nos força e serenidade, e até quando nos põe em crise, nos dá paz. Em dias “maus” e confusos, assegura ao coração um núcleo de confiança e amor que o protege dos ataques do maligno, conclui o Papa Francisco.
A riqueza dos textos sagrados
Nossa vida é feita de acontecimentos, alguns incríveis, outros angustiantes. Para cada um desses momentos, Deus tem algo a nos dizer.
Bíblia e vida: engajemo-nos para que estas duas palavras se abracem e nos transformem, nos convoca o Papa Francisco.
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