Conversando sobre a formação das cores, relembrávamos o disco de Newton, formado com o colorido do arco-íris e que, ao girá-lo velozmente, obtemos o branco, que é a junção de todas as cores.
O branco, em profusão, é derramado sobre nós pelos raios solares. Quando iluminam as gotículas de água, o branco se decompõe e vemos toda sua beleza no arco-íris.
Isso nos remete ao Criador de tantas prodigiosas maravilhas. Tudo foi descoberto pela exuberante naturea que se descortina incansavelmente diante de nós, oferecendo-nos um espetáculo diário, totalmente gratuito.
Jesus veio como Luz do mundo: esteve junto ao povo, indicou o caminho, alimentou, curou, confortou, transmitiu a vontade do Pai. Durante os 50 dias após a sua Ressurreição, a Luz do Círio Pascal nos iluminou e nos apontou para a eternidade feliz, obtida com nossa fé e nosso amor.
No dia de Pentecostes, com a vinda do Espírito Santo, cujos raios abrasadores se dissolveram em chamas sobre os apóstolos e Maria, reunidos em oração, Jesus encerrou sua Missão aqui, e a chama do Círio foi apagada. Sua Missão terminou? Absoutamente não. Agora somos nós a Luz de Cristo, socorrendo, amparando, conduzindo nossos irmãos ao Pai. A Luz de Cristo agora está em nós, com raios de graças que se decompõem em cores vibrantes no cumprimento de nossa missão: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
E assim, transformaremos o vale de lágrimas em Vale de Graças.
Ir. Mírian Simon