E eram conhecidas como: Irmãs das Almas!
Que nome estranho!
E as casas em que moravam eram denominadas: Casas das Almas, onde elas, “seguindo os Conselhos Evangélicos, serviam a Deus neste mundo, como verdadeiras Esposas de Jesus Cristo, desprezando os bens temporais; por amor a seu divino Esposo, viviam na alegria do coração, em fervorosa oração, em duro trabalho, passando, às vezes, grande preocupação, medo, penúria e todo tipo de dificuldades.” (Crônica de Ir. Elisabeth Peringer, 1540)
Elas recebiam os doentes nas suas casas e cuidavam deles. Mas, antes de tudo, assistiam aos moribundos, lavavam e vestiam os mortos, faziam velório e rezavam junto aos falecidos (Isto, conforme os documentos mais antigos).
É impressionante como, segundo a maneira de pensar da Idade Média, a alma está no centro. As Irmãs das Almas são, em primeiro lugar, Esposas de Cristo, mais voltadas para a eternidade do que para o mundo.
Mais que oito Irmãs não podiam ser aceitas numa Casa das Almas, porque os meios de subsistência eram insuficientes, pois, na maioria das vezes, tinham que mendigar em Ingolstadt e redondezas.
(Do livreto: A Canção das Irmãs Franciscanas de Ingolstadt através de 7 séculos, por Ir. Inácia Bergleiter – 2014, pág. 10)